Pais moldam a
maturação de uma criança pequena através de um significativo sistema de comunicação,
provendo a criança com pistas que guiam as interações. Em condições ideais, a
criança interpreta a mão orientadora dos pais e responde apropriadamente. Os
pais por sua vez, entendem o comportamento da criança e dão o passo seguinte em
um sistema bem coreografado de interação. Essa “dança em sintonia cíclica" cria
um sistema de relações primárias equilibradas que introduzem a criança em um
confiante e fidedigno mundo que a habilita a correr riscos e crescer.
Problemas nos dois
lados da equação, entretanto, podem romper a relação crescente entre pais e
filhos. A qualidade parental varia profundamente desde uma relação confortável e confiante, até o outro extremo
com pais ansiosos e depressivos. As grandes diferenças na eficiência
dos pais reside na facilidade com que a mãe ou pai orquestram o diálogo entre
eles e seus filhos, também influenciada pela habilidade da criança interpretar, interagir e responder às pistas dos pais.
Tudo isso se
torna mais complexo quando o pequenino mundo da criança é levado em consideração.
Cerca de um terço das crianças expostas antes de nascer a álcool ou drogas, são
colocadas em instituições ou em lares de adoção sem preparo para suprir as suas
necessidades. Famílias adotivas começam suas relações com essas crianças às
vezes abrigando expectativas irreais, sem consciência dos desafios que virão
adiante. A falta de um sistema de apoio para essas famílias apenas aumenta a
probabilidade de relações parentais inapropriadas e repetem o movimento da
criança com o sistema. Regras que regem
o bem-estar da criança podem levar as crianças biologicamente vulneráveis a
sofrer mais danos psicológicos em uma casa, por causa de negligência inconsciente da família que a
adotou.
Texto do livro "THE MYSTERY OF RISK" de Ira J. Chasnoff editora NIT UPSTREAM
Texto do livro "THE MYSTERY OF RISK" de Ira J. Chasnoff editora NIT UPSTREAM
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