segunda-feira, 12 de novembro de 2012

AMOR-EXIGENTE


O GRUPO AMOR-EXIGENTE
N a década de 60, um casal americano estava enfrentando sérias dificuldades com suas filhas, por seu comportamento rebelde e pelo uso descontrolado de drogas. O casal já havia buscado muitos recursos e, mesmo com a existente estrutura funcional de assistência social local, não dava conta das dificuldades.   Cada vez que eles eram confrontados com os fatos, que se agravavam comprovavam o descontrole e a irresponsabilidade de sua filha; eram cobrados, sentiam-se culpados pelo que acontecia; todos: assistentes sociais, juízes de menores e terapeutas diziam o que eles não deviam fazer, mas não indicavam caminhos, possibilidades de ação, que poderiam levar a efeitos positivos. Suas filhas estavam envolvidas em todo o tipo de confusão, não respeitavam limites. A cada novo fato ou discussão, tinham tal habilidade para responsabilizar outras pessoas pelos seus fracassos, que se tornavam vitimas e não autoras da própria história. Seus pais ficavam cada vez mais temerosos, culpados e desamparados. Eles foram percebendo que não estavam sozinhos, havia outros com problemas semelhantes, os pais dos amigos de sua filha; notaram também, que o problema não era exclusivo de sua família. Imaginaram que transformações só seriam provocadas pelo estabelecimento de limites entre o aceitável e o inaceitável. Assim nasceu o programa Amor-Exigente. Ele  baseia-se, no apoio do grupo social em que estamos inseridos. Uma mudança no comportamento dos pais sempre gera uma reação dos filhos: é assim que começa a mudança. Ao invés dos pais reagirem à conduta inadequada de seus filhos, estes é que irão reagir ao comportamento modificado dos pais.
“O Amor-Exigente é um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve preceitos para a organização da família, que são praticados por meio dos 12 Princípios Básicos e Éticos, da espiritualidade e dos grupos de auto e mútua-ajuda que através de seus voluntários, sensibilizam as pessoas, levando-as a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas e do mundo, a partir de si mesmas.
            Há 27 anos, o Amor-Exigente (AE) atua como apoio e orientação aos familiares de dependentes químicos. O Programa eficaz estendeu-se também ao trabalho com prevenção, passando a atuar como um movimento de proteção social já que Amor-Exigente desestimula a experimentação, o uso ou abuso de tabaco, do álcool e de outras drogas, assim como luta contra tudo o que torna os jovens vulneráveis, expostos à violência, ao crime, aos acidentes de trânsito e à corrupção em todas as suas formas; são também propostas do Amor-Exigente.” (http://www.amorexigente.org.br)
            Venha conhecer nosso trabalho no salão da igreja de Santa Rita, na rua das Rosas, em Mirandópolis, às segundas feiras das 20 às 22 horas! 

"Conflitos familiares."
Os fatores que determinam os níveis de saúde, bem estar e desenvolvimento de crianças e adolescentes são numerosos e interrelacionados. O controle dos fatores de risco, por supressão  ou compensação, diminuem a probabilidade de dano. O  reforço dos fatores protetores aumenta as possibilidades de uma melhor saúde. (prevenção primária) Precisamos de um nível mínimo de conflito para crescer. O conflito não pode ser eliminado, não há como conviver com pessoas sem haver conflitos.
Venha saber mais como lidar com os conflitos na familiares.
Palestra Gratuita
Dia 26 de novembro de 2012 às 20 hs,
Dra. Marina Canal Caetano Drummond
Neuropsicóloga, 30 anos  de consultório na área clinica, trabalho em clínica psiquiátrica e em comunidades terapêuticas, dependência química, orientação familiar, adolescentes e adultos, atendimento a pacientes com TDAH.  Terapia Cognitivo Comportamental, Grupo de Terapia  para dependentes químicos no consultório. Especialista em saúde mental. Livros publicados.
Av. Senador Casemiro da Rocha, s/n, primeiro portão da lateral da
 Igreja Santa Rita de Cássia
Metro Praça da Árvore, São Paulo – SP
Fone: 3854-9591 – 963084897
marina@propsico.psc.br
www.amorexigente.org.br
SUA PARTICIPAÇÃO SERÁ DE GRANDE VALOR PARA SI MESMO!



quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Dependência Química – Tratamento I
O primeiro passo em busca de tratamento para um dependente é encontrar um profissional especialista que irá fazer a avaliação da crise e determinar quais são as medidas necessárias para a situação. Essas medidas podem ir desde uma internação involuntária até o tratamento ambulatorial e o acompanhamento do paciente em casa.
Frequentemente os familiares vão buscar informações na internet. Essa é uma fonte que pode trazer informações confiáveis e pode também ser sede de arapucas. Essa busca leva a sites de clínicas que em sua maioria não são confiáveis. O tipo de serviço necessário vai determinar a estrutura do centro de tratamento. Quanto mais séria a situação, maior é e estrutura necessária.
Para o paciente que aceita o tratamento, o primeiro passo é procurar um psicólogo ou psiquiatra especializado em dependência química, para ser feita a avaliação. Na maior parte das vezes, é necessária a prescrição de medicamentos para ajudar a passar pelos primeiros momentos de abstinência, e mesmo para tratar outros transtornos que possam ter surgido em função do uso de drogas. Isso é muito frequente. Esse acompanhamento, quando existe adesão do paciente, pode ser feito em regime ambulatorial, em casa, com a supervisão do psiquiatra.
Existem abordagens de psicoterapia eficientes para esse tipo de paciente, não é qualquer abordagem que surte efeito. A mais eficaz é a Terapia Cognitivo Comportamental que trabalha nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais que determinam o comportamento. Os indivíduos atribuem significado aos aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e imaginam diferentes possibilidades para seu futuro e sobre sua identidade. Essas respostas podem ser peculiares, derivadas das experiências do indivíduo, tornando a interpretação dos fatos da vida mal adaptativa ou disfuncional. O objetivo da terapia seria fornecer estratégias capazes de corrigir estes conceitos com relação à suas consequências e funcionalidade.
A família também precisa de tratamento, pois não há como conviver com um dependente sem ser contaminado emocionalmente.  Os familiares não sabem como administrar as situações do cotidiano, podendo criar complicações ao estilo de vida disfuncional do dependente ”facilitações”, ou mesmo desconsiderar seu progresso no tratamento, tratando-o como único responsável pelas dificuldades de todos. Cada um precisa assumir sua cota de responsabilidade pela dinâmica familiar disfuncional. A mudança estrutural precisa ser o mais ampla possível, e os estudos acadêmicos mostram que quando toda a família se compromete com o tratamento, o resultado é muito melhor.
Senão houver progressos com essa forma de tratamento, é preciso buscar outra em um centro especializado. Esse é o assunto do próximo texto.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O que é dependência?


Dependência é o impulso que leva a pessoa a usar uma droga de forma contínua (sempre) ou periódica (freqüentemente) para obter prazer. Alguns indivíduos podem também fazer uso constante de uma droga para aliviar tensões, ansiedades, medos, sensações físicas desagradáveis, etc. O dependente caracteriza-se por não conseguir controlar o consumo de drogas, agindo de forma impulsiva e repetitiva. Para compreendermos melhor a dependência, vamos analisar as duas formas principais  em que ela se apresenta: a física e a psicológica. A dependência física caracteriza-se pela presença de sintomas e sinais físicos que aparecem quando o indivíduo para de usar a droga ou diminui bruscamente o seu uso: é a síndrome de abstinência. Os sinais e sintomas de abstinência dependem do tipo de substância utilizada e aparecem algumas horas ou dias depois que ela foi consumida pela última vez. NO caso dos dependentes do álcool, por exemplo, a abstinência pode ocasionar desde um simples tremor nas mãos a náuseas, vômitos e até um quadro de abstinência mais grave denominado "delirium tremens", com risco de morte, em alguns casos. Já a dependência psicológica corresponde a um estado de mal estar e desconforto que surge quando o dependente interrompe o uso de uma droga. Os sintomas mais comuns são ansiedade, sensação de vazio, dificuldade de concentração, mas que podem variar de pessoa para pessoa.
Com os medicamentos existentes atualmente, a maioria dos casos relacionados à dependência física pode ser tratada. Por outro lado, o que quase sempre faz com que uma pessoa volte a usar drogas é a dependência psicológica, de difícil tratamento e não pode ser resolvida de forma relativamente rápida e simples como a dependência física.
A maioria das pessoas que consome bebidas alcoólicas não se torna dependente do álcool. Isso também é válido para grande parte das outras drogas.
De maneira geral, as pessoas que experimentam drogas o fazem por curiosidade e as utilizam apenas uma vez ou outra (uso experimental). Muitas passam a usá-las de vez em quando, de maneira esporádica (uso ocasional), sem maiores conseqüências na maioria dos casos. Apenas um grupo menor passa a usar drogas de forma intensa, em geral quase todos os dias, com conseqüências danosas (dependência). O grande problema é que não dá pra saber entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão apenas usuários experimentais, quais serão ocasionais e quais se tornarão dependentes.
É importante lembrar porém, que o uso, ainda que experimental, pode vir a produzir danos à saúde da pessoa.
Alguns adultos que consomem bebidas alcoólicas ocasionalmente tem dificuldade para admitir que o álcool  pode vir a se tornar um hábito nocivo e perigoso; o mesmo ocorre com os jovens que experimentam ou usam drogas ilegais: eles têm o mesmo problema. Em grande parte, isso se deve ao fato de que a maioria dos consumidores de drogas, legais ou ilegais, conhece muitos usuários ocasionais, mas poucas pessoas que se tornaram dependentes ou tiveram problemas com o uso de drogas. Por outro lado, o prazer momentâneo obtido com a droga e a imaturidade não favorecem maiores preocupações com os riscos.
No tratamento da dependência tenta-se sempre evitar o uso de medicações que possam ocasionar esse problema. A maioria dos remédios receitados pelo médico nesses casos não causa dependência. Alguns, como benzodiazepínicos, barbitúricos e metadona, podem vir a causar dependência, mas, ainda assim, podem ser usados, desde que sob controle médico, por determinados períodos de tempo, e em doses adequadas.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

DEMÊNCIA


 Em psiquiatria, demência tem um significado diferente daquele entendido pelos leigos, que a identificam com loucura. As demências constituem uma amplitude de doenças incuráveis com características comuns, mas distintas umas das outras. Geralmente acomete pessoas acima de 50 anos, mais as  mulheres do que os homens, e os sintomas, não são valorizados pela família. O primeiro sinal é uma crise de depressão tardia, seguida de mudanças comportamentais, como desinibição, abandono de cuidados pessoais e higiene, dificuldades com a atenção, agressividade; distúrbios cognitivos, prejuízo  da memória), rigidez mental, instabilidade emocional e alterações da fala.
Como o número de idosos aumenta na maioria dos países, inclusive no Brasil, a demência senil está se tornando mais frequente. O diagnóstico é feito através do relato de sintomas.
É uma síndrome, um grupo de sinais e sintomas, está presente como um transtorno em si ou em várias doenças diferentes, apresentando três características principais.
·         Prejuízo da memória que vão desde esquecer de onde colocou um objeto até de características da identidade.
·         Problemas de comportamento como agitação, insônia, choro fácil,  perda dos freios inibitórios, agravamento ou alterações de características de  personalidade.
·         Perda das habilidades do cotidiano como organizar os compromissos, vestir-se de modo adequado, administrar as finanças, manter a organização da vida em casa. 
Os sintomas iniciais referidos de demência são principalmente dificuldades de memória. O paciente demenciado apresenta alterações de motivação, emoção, personalidade, raciocínio e da conduta social.
Os sintomas mais comuns são: falta de autocrítica, impulsividade, isolamento social, falta de perspectivas, dificuldades de memória, falha em  executar tarefas domésticas, esquecimento de palavras corriqueiras, dificuldades em se orientar no tempo e no espaço, interpretações inadequadas de situações corriqueiras, dificuldade de entender situações do cotidiano, esquecimento de onde colocou objetos, ou colocá-los em lugares inadequados, alterações de humor, de comportamento e de personalidade, agravamento de características de personalidade,  perda da iniciativa, passividade ou agressividade. Podem existir transtornos psiquiátricos associados, e conduta violenta.
Existem muitas doenças ou alterações orgânicas capazes de levar à demência. Muitas dessas causas não são reversíveis, podem ser provocadas por uso prolongado de tipos de medicamentos, como drogas para controle de hipertensão arterial, diuréticos, alguns hipnóticos. Transtornos de humor também podem estar associados à demência, seu diagnóstico cabe ao profissional especialista em saúde mental.

terça-feira, 3 de julho de 2012

 

"Dependência química, bases neuropsicológicas"


Palestra Gratuita para pessoas que convivam
Com dependentes de drogas e álcool.

Dia 30 de julho de 2012 às 20 hs,


Dra. Marina Canal Caetano Drummond

Neuropsicóloga, 30 anos  de consultório na área clinica, trabalho em clínica psiquiátrica e em comunidades terapêuticas, atuação em dependência química, orientação familiar, adolescentes e adultos, atendimento a pacientes com TDAH, atendimento com base em Terapia Cognitivo Comportamental, coordenadora de grupo de estudos multidisciplinar em Neuropsicologia e Terapia Cognitivo Comportamental, elaboração e acompanhamento de programas de recuperação ao dependente químico e seus familiares, elaboração, coordenação e desenvolvimento de cursos nas áreas de prevenção e recuperação em dependência química para empresas, escolas e grupos, implantação, coordenação e acompanhamento de projeto terapêutico em Comunidades Terapêuticas e Clínicas Psiquiátricas com trabalho transdisciplinar, grupo de terapia  para dependentes químicos no consultório. Especialista em saúde mental. Livros publicados.



Av. Senador Casemiro da Rocha, s/n, primeiro portão da lateral da Igreja Santa Rita de Cássia
Metro Praça da Árvore, São Paulo – SP
Fone: 3854-9591 – 63084897
marina@propsico.psc.br

SUA PARTICIPAÇÃO SERÁ DE GRANDE VALOR PARA SI MESMO!