Dependência não química
A pessoa que desenvolve dependencia química organiza toda a sua vida em
termos dela. É bem conhecido efeito característico do estado de “estar sob
efeito”, "estar alto" experimentado pela maioria das
pessoas usuárias de substâncias. Isso ocorre porque as drogas têm o potencial
de aumentar níveis de dopamina no cérebro. Os farmacodependentes, pois, se
acostumaram às altas concentrações de
dopamina no metabolismo neuronal. Mas a dependência não pode ser limitada exclusivamente ao uso de
substãncias. Há também hábitos comportamentais, inofensivos à primeira vista, que podem trabalhar
em direção a um perfil patológico da dependência. Tudo vai depender da intensidade,
freqüência, quantidade ou grau de interferência que causam na vida da pessoa. Qualquer
comportamento que é prazeroso pode desenvolver dependência.
Olhando para a dependência psicológica do ponto de vista social, é preciso destacar dois aspectos. O primeiro é um erro considerar a dependência como um vício.O vício é uma categoria moral, enquanto que a dependência é um transtorno mental. O segundo, indicam que pode-se argumentar que há uma continium onde você coloca diferentes dependências em termos de percepção social íveis de rejeição com que são referidas:
Olhando para a dependência psicológica do ponto de vista social, é preciso destacar dois aspectos. O primeiro é um erro considerar a dependência como um vício.O vício é uma categoria moral, enquanto que a dependência é um transtorno mental. O segundo, indicam que pode-se argumentar que há uma continium onde você coloca diferentes dependências em termos de percepção social íveis de rejeição com que são referidas:
- infracções (exibicionismo)
- mau hábito (shopping)
- doença (jogo patológico)
A percepção social é diferente, dependendo dos diferentes
tipos de vícios. Todos são avaliados como negativos, mas o grau de dependência varia. O
nível mais alto de rejeição social estáligado ao comportamento adictivo
considerado como um crime como por exemplo atentado ao pudor. Em um ponto
intermediário de desaprovação, encontra-se o comportamento que é considerado como
uma doença como o jogo patológico, por exemplo. No ponto de menor rejeição
encontra-se aqueles comportamentos que são considerados apenas como um mau hábito como o de trabalhar,
consumir de alimentos, ou comprar.
Estas percepções sociais têm diferentes implicações para a possível necessidade tratamento, o controle esperado da pessoa e da percepção da gravidade da conseqüências.
As fronteiras entre o comportamento normal e os comportamentos anormais são claras. Na dependência de substâncias há tolerância (a necessidade de realizar tais atividade com mais frequência) e abstinência (desconforto quando não feito). Outras características que diferenciam o comportamento normal de comportamentos de dependência seriam o aumento da frequencia com que esses comportamentos ocorrem, o desejo de controlar realização deste comportamento, diminuir o tempo gasto, em detrimento de atividades importantes e gratificantes, e tal conduta continuar a ocorrer, apesar do dano que causa.
Assim, tanto a dependência de substâncias substâncias como comportamentos adictivos, a perda de controle, bem como o uso repetido e persistente deles e seu foco de vida na atividade são características presentes. Portanto, qualquer comportamento que é normal agradável tende a se repetir, e isso aumenta a probabilidade de tornar-se adictivo.
Estas percepções sociais têm diferentes implicações para a possível necessidade tratamento, o controle esperado da pessoa e da percepção da gravidade da conseqüências.
As fronteiras entre o comportamento normal e os comportamentos anormais são claras. Na dependência de substâncias há tolerância (a necessidade de realizar tais atividade com mais frequência) e abstinência (desconforto quando não feito). Outras características que diferenciam o comportamento normal de comportamentos de dependência seriam o aumento da frequencia com que esses comportamentos ocorrem, o desejo de controlar realização deste comportamento, diminuir o tempo gasto, em detrimento de atividades importantes e gratificantes, e tal conduta continuar a ocorrer, apesar do dano que causa.
Assim, tanto a dependência de substâncias substâncias como comportamentos adictivos, a perda de controle, bem como o uso repetido e persistente deles e seu foco de vida na atividade são características presentes. Portanto, qualquer comportamento que é normal agradável tende a se repetir, e isso aumenta a probabilidade de tornar-se adictivo.
Etiologia
da dependência psicológica.
Parece haver certas características de personalidade ou estados emocionais que aumentam vulnerabilidade psicológica para comportamentos adictivos não químicos, entre os quais incluem o seguinte:
- Impulsividade.
- Humor disfórico.
- Intolerância a estímulos desagradáveis, tanto física como psicológica.
- Baixa auto-estima.
- Incompetência para enfrentar as para as dificuldades diárias.
- Egocentrismo.
Deve-se acrescentar a falta de afeto consistente, de modo que o indivíduo tentaria preencher esta lacuna através de sua adicção. Além disso, o fato de que uma pessoa se sentir frustrada em várias áreas de sua vida, terá a alta probabilidade de concentrar a atenção em uma delas, colocando a área em risco de desenvolver a dependência. Portanto, cultivar um maior número de interesses pode estimular uma visão mais positiva e satisfação com a vida cotidiana. Conclusão: um indivíduo vulnerável com uma personalidade disfuncional e uma fraca coesão familiar, apresenta um alto risco de se tornar dependente se, além disso, é acostumados com a recompensas imediatas, não há disponibilidade do objeto de sua dependência sendo pressionado pelo grupo, exposto a estressores (fracasso escolar, frustração afetiva, vazio existencial ou inatividade, isolamento social, falta de objetivos tem uma alta chance de desenvolver um padrão de comportamento adictivo.
Parece haver certas características de personalidade ou estados emocionais que aumentam vulnerabilidade psicológica para comportamentos adictivos não químicos, entre os quais incluem o seguinte:
- Impulsividade.
- Humor disfórico.
- Intolerância a estímulos desagradáveis, tanto física como psicológica.
- Baixa auto-estima.
- Incompetência para enfrentar as para as dificuldades diárias.
- Egocentrismo.
Deve-se acrescentar a falta de afeto consistente, de modo que o indivíduo tentaria preencher esta lacuna através de sua adicção. Além disso, o fato de que uma pessoa se sentir frustrada em várias áreas de sua vida, terá a alta probabilidade de concentrar a atenção em uma delas, colocando a área em risco de desenvolver a dependência. Portanto, cultivar um maior número de interesses pode estimular uma visão mais positiva e satisfação com a vida cotidiana. Conclusão: um indivíduo vulnerável com uma personalidade disfuncional e uma fraca coesão familiar, apresenta um alto risco de se tornar dependente se, além disso, é acostumados com a recompensas imediatas, não há disponibilidade do objeto de sua dependência sendo pressionado pelo grupo, exposto a estressores (fracasso escolar, frustração afetiva, vazio existencial ou inatividade, isolamento social, falta de objetivos tem uma alta chance de desenvolver um padrão de comportamento adictivo.
O aparecimento destes comportamentos de dependência é causado pela presença de
reforçadores positivos, o que controlam este comportamento: isto é, o comportamento
em si é agradável. No entanto, como a
dependência é estabelecida e começa a aparecer a síndrome de abstinência, a
manutenção da dependência é realizada por
reforçadores negativos, isto é, o alívio do desconforto na ausência do
comportamento, como ocorre em dependência química.
Este é o momento em que o indivíduo demonstra uma forte dependência psicológica ao comportamento em questão, expressa ansiedade, perde o interesse em outras atividades também gratificantes e é incapaz de controlar a conduta, mesmo que esteja causando danos. Como resultado de tudo isso, o comportamento de dependência torna-se automático, emocionalmente ativado, com pouco controle sobre o sucesso ou fracasso da decisão. O dependente pesa os benefícios da gratificação instantânea, mas não observa as possíveis conseqüências negativas a longo prazo.
Os estímulos condicionados desempenham um papel importante na manutenção da dependência psicológica. Ou seja fatores ligados ao comportamento, que podem variar como : o som ou luzes de uma máquina caça-níqueis para o jogador, o cheiro de comida na dependência alimentar, propagandas no caso de shopaholic, etc.
Ao contrário, os estímulos internos são muito semelhantes em todas as depend~encias sendo o mais importante a disforia, na qual o dependente tende a cair quando está doente ou deprimido.
Este é o momento em que o indivíduo demonstra uma forte dependência psicológica ao comportamento em questão, expressa ansiedade, perde o interesse em outras atividades também gratificantes e é incapaz de controlar a conduta, mesmo que esteja causando danos. Como resultado de tudo isso, o comportamento de dependência torna-se automático, emocionalmente ativado, com pouco controle sobre o sucesso ou fracasso da decisão. O dependente pesa os benefícios da gratificação instantânea, mas não observa as possíveis conseqüências negativas a longo prazo.
Os estímulos condicionados desempenham um papel importante na manutenção da dependência psicológica. Ou seja fatores ligados ao comportamento, que podem variar como : o som ou luzes de uma máquina caça-níqueis para o jogador, o cheiro de comida na dependência alimentar, propagandas no caso de shopaholic, etc.
Ao contrário, os estímulos internos são muito semelhantes em todas as depend~encias sendo o mais importante a disforia, na qual o dependente tende a cair quando está doente ou deprimido.
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